Nada foi por acaso. Em abril de 1991, acontecia, em Belo Horizonte, o 54º ENIC – Encontro Nacional da Indústria da Construção, tradicional evento do setor. O Plano de Amparo Social Imediato (PASI) , lançado em junho de 1989, já havia sido experimentado em parceria com o Sinduscon-MG, sendo considerado um modelo pioneiro de seguro coletivo para os trabalhadores da construção civil, alcançando seus objetivos sociais e econômicos. Na oportunidade desse evento, a CBIC, através de seu então vice-presidente Paulo Simão, convidou-nos para apresentar o seguro para o setor, no âmbito nacional.
Finalizada a apresentação, que fez parte do painel da Comissão Política de Relações Trabalhistas – CPRT da CBIC, no qual estava presente Luiz Chor, então presidente do Sinduscon-Rio, o mesmo se levantou e disse: “ Quero a proteção do PASI no Rio de Janeiro”.
Com o efetivo apoio do então secretário executivo da entidade, Sr. Aloísio, conseguimos implementar o PASI, em sua concepção integral de benefícios, na convenção coletiva de trabalho, através de uma cláusula de seguro de vida em grupo.
Até hoje, a aliança do PASI e Sinduscon-Rio permanece sólida, sempre com o apoio das diretorias que sucederam a gestão de Luiz Chor, das quais agradecemos nas pessoas dos presidentes Carlos Firme, Natalino Rabinovitch, Roberto Kauffmann, João Manuel Fernandes e o atual presidente, Claudio Hermolin.
Há de se ressaltar que, com a chegada do nosso saudoso Antônio Carlos Gomes na diretoria executiva da entidade, o PASI avançou ainda mais em suas garantias, novas coberturas e assistências, sendo sempre incorporadas no conjunto do produto de forma responsável e justificadas pelas suas relações custo/benefício para as empresas e seus trabalhadores. Todo esse processo sempre foi acompanhado pela competente e comprometida assessoria jurídica, na pessoa de Carla Oliveira, hoje diretora executiva do Sinduscon-Rio.
Várias foram as pessoas vinculadas ao Sinduscon-Rio que puderam contribuir na construção e manutenção dessa relação institucional e seus aprimoramentos. É justo lembrar também de nossas relações próximas com o Seconci-Rio e agradecer o apoio institucional da Ana Cláudia Gomes e do Sérgio Paiva, que sempre promoveram a essência e os propósitos do PASI no contexto dos riscos e proteções que envolvem o setor.
Aproveito para destacar um episódio que muito contribuiu para o aprimoramento social do PASI, quando, em meados de 2008, fomos alertados sobre a chegada das mulheres nos canteiros de obra no Rio de Janeiro. De imediato começamos a desenvolver o benefício Cesta Natalidade para atender esse novo público-alvo.
Muitos foram os ganhos com a chegada do PASI, tanto para as empresas quanto para os trabalhadores e suas famílias.
Nesse período, somente no PASI, registramos mais de R$28 milhões em indenizações efetivadas e mais de 4.300 Cestas Natalidades entregues, beneficiando mais de 7.469 famílias em todo o Brasil.
Esse é o resultado da união do bem, quando suas forças se juntam para caminharem na direção da justiça social e da dignidade humana, investindo um mínimo de recursos financeiros e garantindo a sustentabilidade econômica de milhares de famílias.
Por Alaor Silva Júnior, presidente do Plano de Amparo Social Imediato (PASI)
